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Os detalhes da minirreforma trabalhista do governo

24 de dezembro de 2016

/ by visao surubim
Segundo o site https://twitter.com: Michel Temer assinou, nesta quinta-feira, a proposta de mudanças na área trabalhista. Entre as principais medidas estão a ampliação de tempo do trabalho temporário e a divisão de férias em até 3 períodos. A jornada permanece em 8 horas diárias. O presidente também divulgou detalhes de uma medida que prevê o saque de parte do FGTS.
Governo recua e reforma trabalhista será enviada ao Congresso via projeto de lei

Governo recua e reforma trabalhista será enviada ao Congresso via projeto de lei

Inicialmente, governo iria editar uma MP. Proposta
foi anunciada em solenidade       O    governo recuou nesta quinta-feira (22/12) e decidiu que não fará a reforma trabalhista por meio de Medida Provisória. O presidente assinou hoje, em solenidade no Planalto, uma MP que institui o Programa de Seguro Emprego (PSE). As mudanças na legislação trabalhista serão encaminhas via projeto de lei ao Congresso.       O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse que a proposta é a possível e que o "ótimo é inimigo do bom". Segundo ele, o essencial para empresas e trabalhadores constam do projeto.
— É um momento muito especial para o Brasil. Todos estamos unidos contra o desemprego — ressaltou o ministro, mencionando que as centrais estão pacificadas em torno da reforma.
Para o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGC), Ricardo Patah, a decisão do governo de enviar um projeto de lei ao Congresso é prudente porque uma MP não seria o instrumento adequando para tratar do tema.
— Havia um compromisso do governo de só encaminhar essa questão a partir de 2017 — disse o sindicalista, afirmando que a central está disposta negociar a reforma trabalhista com o Congresso para gerar empregos e "cidadania".
Para o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, o ideal seria o governo não definir, no projeto que altera a CLT, os itens passíveis de negociação entre as partes porque as pessoas são "maduras". No texto, foram listados 12 itens, nos quais o combinado entre empresas e sindicatos de trabalhadores, em acordos e convenções coletivas, poderão prevalecer sobre a legislação trabalhista.
Ele, no entanto, admitiu que a proposta representa um avanço porque a lei atual é engessada. Ele destacou que o projeto inova ao trazer para o debate questões modernas, como o trabalho remoto (fora da empresa), a divisão das férias em três períodos, com pagamento parcelado, e a jornada de trabalho, que poderá chegar a 12 horas diárias, no limite de 220 horas mensais, dentre outros.
— Estamos fechando o ano com chave de ouro — comemorou Skaf.
Já o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), destacou no discurso a presença dos sindicalistas no local de empresa, com estabilidade no emprego. Segundo ele, é uma medida importante para permitir de fato a negociação coletiva e reduzir conflitos.
O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Filho, elogiou a proposta de reforma trabalhista. Ele destacou o fortalecimento da negociação coletiva e o fato de o trabalhador não sair prejudicado no processo.
— Quando e lei é mais clara é mais fácil interpretar. Achei fantástico que, em nenhum momento, o patrimônio do trabalhador vai ser reduzido - Vossa Excelência marcou um golaço — disse o ministro, se referindo ao presidente Temer.                                                                                                                                           

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