Segundo testesmunhas, houve uma grande explosão antes do incêndio. O fogo consumiu parte da estrutura de 700 metros quadrados da padaria. O Corpo de Bombeiros foi acionado às 18h10 e enviou três viaturas e duas motos de resgate. O trânsito no local foi interditado. Funcionários da padaria contaram que o fogo começou na parte de cima do estabelecimento, onde fica o depósito, que contava com aproximadamente uma tonelada de plásticos em sacolas e embalagens. Trabalhadores e clientes saíram do local correndo. Não houve feridos.
A suspeita é de que um curto-circuito no sistema de ar condicionado tenha iniciado o fogo. O proprietário da Padaria, o português Joaquim Francisco Sousa, 70, estava no escritório no momento em que o fogo começou.
"Eu estava trabalhando e quando fechei a sala para ir embora ouvi os gritos de funcionários e clientes. A loja estava funcionando normalmente. Tentamos conter as chamas usando quatro extintores de incêndio, mas o fogo se alastrou muito rápido e atingiu uma parte do estoque. Não pudemos controlar", explicou.
"Eu estava trabalhando e quando fechei a sala para ir embora ouvi os gritos de funcionários e clientes. A loja estava funcionando normalmente. Tentamos conter as chamas usando quatro extintores de incêndio, mas o fogo se alastrou muito rápido e atingiu uma parte do estoque. Não pudemos controlar", explicou.
Ele contou que pegou os quatro extintores que havia na padaria e tentou apagar o incêndio. Não conseguiu e foi retirado pelos funcionários. "Não dá para estimar prejuízos. Só quando a empresa do seguro vier fazer a perícia. Não sabemos o que estragou", afirmou Sousa. Uma parente da família que não quis se identificar afirmou, no entanto, que os danos sofridos são de, no mínimo, R$ 500 mil.
A Casa Carmen tem 42 anos de atuação no mercado recifense e conta com 45 funcionários. "Não conseguimos pegar nossas coisas. Está tudo lá dentro: bolsa, celular, tudo. Na hora fiquei pensando nas meninas que ficam na chapa, mas todos conseguiram sair", disse Silvana Maria, que trabalha na padaria há quase oito anos.
O capitão do Corpo de Bombeiros que comandou os trabalhos de contenção do incêndio, Klebson Azevedo, informou que uma equipe de 18 homens foram deslocados ao local para a ocorrência. "Deslocamos três caminhões com 32 mil litros de água, mas não foi necessário usar toda essa quantidade. De 80% a 90% do piso superior, onde ocorreu o incêndio, estão preservados. Pela localização e tipo de estabelecimento, consideramos o acidente de média a grandes proporções".
Por volta das 19h15 o incêndio foi controlado pela equipe da corpração e às 21h o rescaldo apontou o comprometimento da fachada, com o restante do prédio estando seguro e sem mais focos. Funcionários da Defesa Civil do Recife informaram que a avaliação técnica do prédio só será realizada na manhã desta sexta-feira (9).
* Com informações de Luciana Morosini e Augusto Freitas
O capitão do Corpo de Bombeiros que comandou os trabalhos de contenção do incêndio, Klebson Azevedo, informou que uma equipe de 18 homens foram deslocados ao local para a ocorrência. "Deslocamos três caminhões com 32 mil litros de água, mas não foi necessário usar toda essa quantidade. De 80% a 90% do piso superior, onde ocorreu o incêndio, estão preservados. Pela localização e tipo de estabelecimento, consideramos o acidente de média a grandes proporções".
Por volta das 19h15 o incêndio foi controlado pela equipe da corpração e às 21h o rescaldo apontou o comprometimento da fachada, com o restante do prédio estando seguro e sem mais focos. Funcionários da Defesa Civil do Recife informaram que a avaliação técnica do prédio só será realizada na manhã desta sexta-feira (9).
* Com informações de Luciana Morosini e Augusto Freitas
Proprietário da padaria, Joaquim Francisco Sousa, estava no escritório na hora do incêndio. Foto: Luciana Morosini/DP |
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