Dos 945 barrados, 269 não tinham documentos que justificassem a permanência na Europa. Outros 140 não tinham visto de trabalho, enquanto mais de 60 não conseguiram provar como se manteriam financeiramente. Apenas 21 foram rejeitados por questão de segurança ou ameaça. A Frontex não informou o que teria levado ao aumento no número de brasileiros vetados, mas fontes da Comissão Europeia confirmaram ao Estado que as análises apontam dois fatores: recessão no Brasil e postos de fronteira mais rígidos em toda a Europa.
Elevação.
Em setembro, o Estado revelou que os índices de brasileiros recusados nas fronteiras europeias chegavam ao mais alto nível desde 2011 e registravam, no primeiro trimestre de 2016, um dos mais elevados aumentos entre todas as nacionalidades de estrangeiros. Nos três primeiros meses de 2016, a Frontex havia somado 883 brasileiros recusados. Mas o fluxo cresceu ainda mais a partir do segundo trimestre, colocando os brasileiros como a oitava nacionalidade mais barrada nas fronteiras da Europa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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