Em alguns momentos, os trabalhos quase foram suspensos por falta de quórum mínimo entre os 21 membros (são necessários pelo menos cinco senadores para que uma sessão seja iniciada). Para acelerar os trabalhos, a base aliada de Temer no colegiado decidiu dispensar testemunhas da acusação e se absteve de inquirir pessoas indicadas pela defesa.
Aliados de Dilma acusaram outros senadores de estarem decidindo seus votos à revelia de novos argumentos. “Estão usando o processo de impeachment para validar uma decisão que já foi tomada lá atrás”, afirmou nesta semana a senadora Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM), uma aliada de Dilma.
Comissão avança sem mudar balanço do impeachment
Segundo MSN Noticias: A comissão do impeachment no Senado encerrou nesta semana a fase de produção de provas e depoimentos de testemunhas. Apesar das dezenas de depoimentos e dos resultados das perícias, o balanço pelo afastamento definitivo não parece ter sido alterado – demonstrando que a posição de muitos senadores já está cristalizada e que a disputa por votos não está sendo influenciada pelos argumentos jurídicos apresentados.
© Fornecido por Deutsche Welle Nas últimas semanas, os senadores ouviram 45 testemunhas, sendo 39 da defesa. O desinteresse da maioria dos membros da comissão – dominada por senadores favoráveis ao afastamento da petista – em relação aos depoimentos foi visível.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário
Postar um comentário