O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) foi apontado pelas investigações da Polícia Federal na Operação Turbulência como um dos envolvidos em suposto esquema de arrecadação de recursos ilícitos para as campanhas de Eduardo Campos (PSB) em 2010, à reeleição do Governo de Pernambuco, e em 2014, à Presidência.

“O indicativo que temos na nossa investigação, através dos dados cruzados com o STF (Supremo Tribubal Federal), é que Fernando Bezerra Coelho teria sido a pessoa encarregada de colher os valores do percentual devido para a campanha de Eduardo Campos”, afirmou a delegada Andrea Pinho.
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem O senador já havia sido citado na delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Segundo o depoimento, o socialista teria recebido R$ 20 milhões para a campanha de Eduardo Campos em 2010. Fernando Bezerra Coelho desmentiu as informações e disse que não atuou na coordenação de campanha do ex-governador, além de não conhecer e não manter contatos com o doleiro Alberto Youssef.
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Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem O senador já havia sido citado na delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Segundo o depoimento, o socialista teria recebido R$ 20 milhões para a campanha de Eduardo Campos em 2010. Fernando Bezerra Coelho desmentiu as informações e disse que não atuou na coordenação de campanha do ex-governador, além de não conhecer e não manter contatos com o doleiro Alberto Youssef.
Polícia Federal afirma que refinaria Abreu e Lima foi alvo de cartel
A ação em cartel, conforme consta no relatório, fez com que o valor de referência do certame subisse e também propiciou lucro, em média, três vezes maior para as empresas. Foto: Heudes Régis / JC Imagem
A investigação da Polícia Federal (PF) chegou à conclusão que o chamado “Clube das Empreiteiras” agiu para garantir que o consórcio formado pelas empreiteiras Odebrecht e OAS (Rnest/Conest) ganhasse licitações para obras na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.De acordo com a publicação do portal G1, a ação em cartel, conforme consta no relatório, fez com que o valor de referência do certame subisse e também propiciou lucro, em média, três vezes maior para as empresas.“De posse das informações privilegiadas e em conluio com outras empresas as Construtoras Norberto Odebrecht e OAS puderam impor propostas com preços majorados, aumentando o potencial de lucro na execução dos contratos de R$ 1.164.691.321,42”, afirmam os peritos da Polícia Federal.Ainda segundo os peritos, esse valor atualizado para outubro de 2015 corresponde a R$ 1.814.990.675,99. O G1 tenta contato com as empesas.ABANDONOEm maio de 2015, o Blog de Jamildo expôs o abandono da segunda parte da Refinaria Abreu e Lima (Rnest): equipamentos e componentes que deveriam estar produzindo diesel estão ao relento, perdendo valor a cada dia e aos poucos se transformando em entulho. A segunda parte teve sua construção interrompida com 80% de conclusão no início de 2015, como um dos reflexos da Operação Lava Jato.Um ano após a denúncia, funcionários enviaram fotos ao Blog mostrando que o chamado ‘segundo trem” da refinaria continua abandonado. Ao Blog Social 1, o presidente de Suape, Thiago Norões, afirmou que 2016 pode não ser tão bom para o Brasil, mas vai ser melhor para Pernambuco. Ele garantiu que a Refinaria vai voltar a retomar os investimentos, ainda neste ano.
Em nota oficial, PSB sai em defesa de Eduardo Campos e rebate irregularidades em campanha socialista
Declaração foi enviada à imprensa após PF deflagrar Operação Turbulência.
Autarquia investiga esquema que pode ter financiado campanha do político
Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, assegura que a campanha de Eduardo Campos não cometeu nenhum ato ilícito (Foto: Fernanda Calgaro/G1)
O Partido Socialista Brasileiro (PSB) negou a existência de qualquer ato ilícito durante a campanha do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) durante sua corrida à reeleição em 2010. Em nota enviada enviada na tarde desta terça-feira (21), assinada pelo presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, os socialistas afirmam ter plena confiança na conduta de Eduardo, morto em 2014.
O texto foi divulgado após a Polícia Federal (PF) deflagrar a Operação Turbulência, que investiga empresas envolvidas na compra do avião que caiu, matou o político e outras seis pessoas. A ação da PF também investiga um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado até R$ 600 milhões. Esse montante seria alimentado por recursos de propinas e usado por firmas de fachada e sócios “laranjas” para fazer a lavagem de dinheiro.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, o esquema criminoso que está sob investigação pode ter financiado a campanha de reeleição do então governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), em 2010. "O esquema foi utilizado para pagar propina na campanha do governador”, afirmou a delegada federal Andrea Pinho, durante entrevista coletiva no Recife.
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De acordo com a nota, assinada pelo presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, o PSB apoia a apuração das investigações da PF. Na nota, Siqueira também afirma que, ao final do trabalho da Polícia Federal, “não restarão quaisquer dúvidas de que a campanha de Eduardo Campos não cometeu nenhum ato ilícito”.
Segundo a PF, a Operação Turbulência busca apurar a ligação entre a compra do avião e uma organização especializada em lavagem de dinheiro, que teria movimentado mais de R$ 600 milhões. Até agora, quatro pessoas foram presas; entre elas está o empresário João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho. Os outros presos são Eduardo Freire Bezerra Leite, Arthur Roberto Lapa Rosal e Apolo Santana Vieira.
De acordo com as investigações, ele seria um dos dos donos do jato que levou Eduardo Campos, segundo a empresa AF Andrade, que tem o registro da aeronave na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Além de Melo Filho, os envolvidos responderão pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
Segundo a PF, a Operação Turbulência busca apurar a ligação entre a compra do avião e uma organização especializada em lavagem de dinheiro, que teria movimentado mais de R$ 600 milhões. Até agora, quatro pessoas foram presas; entre elas está o empresário João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho. Os outros presos são Eduardo Freire Bezerra Leite, Arthur Roberto Lapa Rosal e Apolo Santana Vieira.
De acordo com as investigações, ele seria um dos dos donos do jato que levou Eduardo Campos, segundo a empresa AF Andrade, que tem o registro da aeronave na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Além de Melo Filho, os envolvidos responderão pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
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