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A manifestação teve início às 8h30 e foi encerrada às 10h. Segundo Everlando José, que tem uma barraca na Praia de Porto de Galinhas e participou da organização do ato, a categoria solicita ao governo do estado a retomada das atividades ou a definição de uma data para isso acontecer. “Estamos prontos para voltar a trabalhar e vamos seguir todas as recomendações das autoridades de saúde. Estamos numa situação muito delicada. Somos mais de 700 ambulantes na orla de Porto de Galinhas, em mais de 115 barracas de praia, parados há mais de quatro meses”, disse ao G1.
Ainda de acordo com ele, a categoria tinha a expectativa de voltar ao trabalho no dia 20 de julho, junto com a reabertura de bares e restaurantes, mas o governo de Pernambuco não liberou a retomada do comércio de praia.
“A prefeitura solicitou a retomada, mas o governador não autorizou. Nossa reivindicação é que o governo reveja isso porque a Prefeitura de Ipojuca já apresentou o protocolo de reabertura do comércio de praia em Ipojuca, ofereceu curso de capacitação de manipulação de alimentos para ambulantes que trabalham com barraca de praia”, afirmou. Everlando contou, ainda, o quão difícil tem sido este período da pandemia. “Tem sido muito difícil sem poder trabalhar. Cada barraca de praia trabalha com 15 pessoas. A prefeitura fez um socorro emergencial, que beneficia 4 mil trabalhadores informais na faixa de areia, com um auxílio de R$ 500 mensais. A gente agradece essa ajuda, mas queremos voltar a trabalhar”, declarou.
Respostas
Em nota, o governo do estado afirmou que "o Plano de Convivência com a Covid-19, implantado em Pernambuco, vem se desenvolvendo de forma bem-sucedida". Também disse que "essa questão dos barraqueiros está inclusa, mas ainda não tem prazo definido para o retorno das atividades".
Ainda no texto, declarou que informações sobre a retomada dessa categoria às atividades serão divulgadas "no momento oportuno, de acordo com o plano e os dados de saúde".
Também por meio de nota, a Prefeitura do Ipojuca explicou que protocolou um ofício ao governo do estado em 15 de julho, solicitando a liberação das atividades comerciais no litoral do município para o dia 20 do mesmo mês, mas afirmou que não recebeu resposta.
"O protocolo sanitário foi entregue ao governo estadual desde o dia 03 de junho e a prefeitura programava a volta do comercio no balneário de Porto de Galinhas no último dia 20, mas sem a liberação estadual foi impedida de seguir o seu protocolo", declarou a prefeitura no texto.
Ainda no comunicado, informou que as "secretarias municipais de Saúde e de Turismo realizaram, no mês de julho, orientações de higiene e prevenção do contágio à Covid-19 com diversas categorias de trabalhadores informais, como barraqueiros, jangadeiros e, neste 1º de agosto, com empresas de mergulho".
Na nota, a administração municipal disse que "mais de 25 mil pessoas vivem do turismo no balneário de Porto de Galinhas, além da praia de Serrambi" e que criou o Benefício Eventual Municipal, que concedeu, a cerca de 4 mil trabalhadores cadastrados na prefeitura, o valor de R$ 500 mensais.
"Inicialmente a programação da gestão municipal eram três meses de benefício, mas já foi prorrogado um a mais, no mês de julho. A Prefeitura do Ipojuca pede novamente a sensibilidade do governo do estado para abertura do comércio nas praias, uma vez que os índices de contaminação da Covid-19 estão estabilizados no município e foi zerada a ocupação no hospital de campanha do Ipojuca", contou no texto.
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