A pregadora, Kátia, é mãe do ativista Wesley Teixeira, que também é colunista do jornal Folha de S. Paulo. A mensagem, em tom de desabafo pela tragédia envolvendo o menino Miguel, cobra que pastores abordem o “pecado do racismo” em suas pregações.
“Que país é esse em que os crentes não denunciam o racismo?”, questionou. “Ficam dentro de suas igrejas cantando ‘santo, santo’, e aqui na Terra, cadê o reino de Deus e a Sua justiça? É hora da igreja abrir a boca, é hora da igreja clamar porque as empregadas estão dentro da sua igreja, pastor”, cobrou.
Um fato da composição do segmento evangélico foi destacado pela pregadora: “As empregadas [domésticas] estão dentro da igreja pentecostal, que tem as mulheres negras, pobres, faveladas. Essas mulheres que sofrem. Eu chorei com aquela mãe, porque poderia ser meu filho”, completou Kátia, referindo-se a Mirtes Renata de Souza, mãe do menino Miguel.
O filho da pregadora usou o Twitter para compartilhar um trecho da pregação: “Compartilho com vocês um trecho de uma pregação da minha mãe, pastora Kátia, do morro do sapo, aqui em Caxias, sobre o caso do menino Miguel, passou da hora das igrejas se posicionarem contra o pecado do racismo. Queremos #justicapormiguel”.
Nenhum comentário
Postar um comentário