
Menos de 24hs da realização do cercamento, ainda no domingo, a gestão municipal promoveu a retirada do equipamento colocado no entorno do Parque 18 de Maio após a repercussão negativa da medida. É importante recordar que medidas desastrosas como essas vêm ocorrendo ao longo dos mais de 3 anos de governo da tucana Raquel Lyra, basta recordarmos o tratamento para com os ambulantes, na qual ficou público a falta de diálogo com toda a categoria, ao fim a gestão municipal realizou a transferência dos ambulantes para locais inócuos, sem rentabilidade para a categoria, até hoje a Prefeitura de Caruaru nunca apresentou os supostos estudos de viabilidade econômica que na época foram usados como argumentos por membros da gestão.
Ainda sobre o cercamento, através de nota noticiada em outros blogs da cidade, a PMC encontrou uma saída/desculpa para o ocorrido: “estão sendo realizados testes no local para colocar em prática algumas das ações que serão adotadas assim que a feira for liberada para funcionamento". Na nota, sem a apresentação de qualquer detalhe, ou prova de que houve diálogo ou prévia comunicação para com sulanqueiros a gestão municipal "reforça que todas as medidas foram devidamente debatidas com os feirantes e associações, a fim de atender as solicitações em comum acordo, mas respeitando as medidas de segurança para combate à Covid-19”.

Hoje, após todo tumulto e enxurrada de críticas a Prefeitura de Caruaru em seu esforço de corrigir o "leite derramado" como diz o jargão popular apresentou as pressas o “Plano de Ação e Operacionalização da Feira da Sulanca”. O documento é uma espécie de protocolo para disciplinar o funcionamento do Parque 18 de Maio quando este for autorizado a funcionar, a pressa para com o documento não contemplou uma data ou previsão para seu início.
Não há muita novidade neste protocolo, seu escopo segue a linha da maioria dos protocolos que tem sidos editados por governos estaduais e municipais pelo país; uso de máscaras por qualquer pessoa que circule no local será obrigatório, lotação máxima em veículos de transporte de 50%, aferição da temperatura dos passageiros a cada 2h, proibição de acesso de passageiros que registrarem temperatura acima de 37,5º, veículos deverão ter recipientes de higienização para as mãos, áreas internas e externas dos veículos deveram ser higienizados, assim como balcões e áreas internas dos lojistas, apresentação de guia de transporte de passageiros com identificação e temperatura aferida de cada pessoa.
Qual será próximo episódio?
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