O confronto teve o Flamengo como dono da maioria das ações em campo. Já o rival, que precisava reverter o resultado do duelo de ida, pouco se arriscou. O time teve duas chances de tirar o zero do placar em rápidos contra-ataques, desperdiçados pelo atacante Marcos Paulo, mas jogou na defesa em boa parte da final.
O jogo desta quarta encerrou uma edição bastante contestada da competição e repleta de confusões envolvendo clubes, federação (Ferj), governos, órgãos de saúde e empresas de mídia.
Quando a competição foi reiniciada após a pausa provocada pela pandemia, no dia 18 de junho, Fluminense e Botafogo não queriam voltar, por entenderem que o contágio ainda estava próximo do pico e que não haveria segurança para os envolvidos.
Prevaleceu a vontade de Flamengo, Vasco, federação e demais equipes. Os rubro-negros foram os primeiros a entrar em campo, contra o Bangu. Venceram por 3 a 0 no Maracanã no mesmo dia em que o estado do Rio de Janeiro passou a marca de 8.400 mortes por Covid-19, registrando o terceiro maior número de óbitos (274) em 24 horas desde o início da pandemia.
Na sequência, os jogos chegaram a ser suspensos pela Prefeitura do Rio, atendendo parcialmente aos pedidos de Fluminense e Botafogo, mas retomados a partir do dia 28. Jogadores tricolores e alvinegros protestaram ao entrar em campo.Alguns clubes registraram casos de coronavírus antes de partidas e afastaram atletas, como a própria dupla Fla-Flu na sequência dos três embate decisivos. Não houve, porém, grandes surtos em equipes da competição que inviabilizassem a realização dos jogos, como ocorreu na retomada do Catarinense.
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