Segundo os Bombeiros, os primeiros relatos surgiram entorno dos conjuntos CDP, Maracangalha e redondezas. "Foi constatado que, a área por se tratar de descarga de combustíveis e gás, é comum o cheiro ser forte, após as averiguações no local nada foi encontrado", informou por meio de nota.
No período da noite, após registrarem outras ocorrências de cheiro de gás em outros bairros, as viaturas do Grupamento de Busca e Salvamento (GBS), localizado em Miramar, fez incursões nas indústrias e depósitos petroquímicos da região para detectar possíveis vazamentos.
Por volta das 19h00, os militares identificaram a empresa que gerou o vazamento e que ocorreu no momento em que o Metilmercaptano estava sendo misturado ao GLP( gás de cozinha), este em si é inodoro, por isso o Mercaptano é adicionado, por segurança, visto que têm forte cheiro de alho a fim de ser percebido quando há vazamento.
"A ação estava sendo efetuada nos tanques da empresa TRANSPETRO, no complexo de Miramar, por volta das 17h45, após ser detectado o vazamento do produto, foi feita a manutenção por especialistas da própria empresa, após avaliações dos militares foi constatado que não há riscos de acidente no local, e o odor irá se dissipar com o tempo", informou o Corpo de Bombeiros.
A administração do Terminal Petroquímico de Miramar negou o vazamento. Por meio de nota, foi informado que no processo de envazamento do botijão de gás é adicionado o "mercaptano - agente químico que possui cheiro muito forte e desagradável" e na adição deste caso caia qualquer quantidade no chão, dispersa rapidamente no ar causando sensação desagradável pelo odor. "Este gás GLP não tem cheiro", informou.
A Transpetro esclareceu por meio de nota que não houve vazamento de gás no terminal. "Foi realizada hoje, dia 30 de junho, a manutenção planejada do sistema de odorante e foi percebido cheiro característico do produto no entorno do terminal. As operações continuam normais e atendendo a todos os requisitos de segurança", informou.
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