O homem estava sentado na calçada, com o celular na mão. De repente, uma viatura da PM estaciona, policiais descem do carro e um deles rende a vítima com uma gravata no pescoço.
”.
Absolutamente condenável as atitudes dos policiais militares que abusaram da força, em duas ações policiais, uma na Capital e outra em Barueri. Os policiais envolvidos foram afastados e serão submetidos a inquérito. O Governo de SP não compactua com qualquer tipo de violência.
O secretário de Estado da Segurança Pública, João Camilo Pires de Campos, afirmou, em nota: “os excessos registrados nas ações policiais na Capital e em Barueri são lamentáveis e não condizem com as práticas da Polícia Militar, que diariamente atende a mais de 80 mil chamados para proteger e salvar vidas. Os policias envolvidos nessas ocorrências foram imediatamente afastados de suas funções e respondem a inquéritos militares. A Corregedoria acompanha de perto as investigações e o Ministério Público será notificado. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo não tolera desvios de conduta e apura com rigor todas as denúncias.”Alphaville
As agressões de policiais na periferia de Barueri e de São Paulo contrastam com a atuação, também registrada em vídeo, em uma ocorrência em Alphaville, bairro nobre entre Barueri e Santana de Parnaíba, há duas semanas. Acusado de violência doméstica, o empresário Ivan Storel recebeu os policiais militares com ofensas e xingamentos. “Você pode ser macho na periferia, mas aqui você é um b…. Aqui é Alphaville, mano”.Os policiais chamaram reforço e conduziram Storel à delegacia. Foi lavrado boletim de ocorrência por desacato, desobediência, ameaça, injúria e violência doméstica. O empresário foi liberado para responder em liberdade.
Com a viralização do vídeo, milhares de internautas questionaram se o tratamento dado ao homem que atacou os policiais seria o mesmo se a ocorrência fosse na periferia.O policial envolvido na ocorrência em Alphaville garante que agiria da mesma forma na periferia: “O pessoal que comentou isso não conhece o trabalho da Polícia Militar”. A ação, afirmou, reflete o “profissionalismo que a Polícia Militar oferece a toda a população paulista”.
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