A investigação de hoje passou por áreas comuns do edifício, como recepção e escada da área de serviço.
No dia do ocorrido, a primeira perícia realizada para investigar o caso encontrou vestígios da criança no hall de serviços, na casa de máquinas e na área destinada ao controle de ar-condicionado.
A perícia inicial informou que havia marcas de sandália e que a criança teria subido uma altura de um metro até chegar ao parapeito que dá acesso à casa da máquinas. Ao chegar no local, os peritos também perceberam que a grade estava quebrada. No dia seguinte, os peritos voltaram ao local e comprovaram que o menino tinha capacidade de apertar os botões por conta própria.
Miguel era filho de Mirtes Renata, que trabalhava como empregada doméstica para o prefeito de Tamandaré, Sérgio Hacker, e para a primeira-dama Sari Corte Real. Mirtes havia descido do apartamento da família para passear com a cadela da família dos patrões. Enquanto isso, o filho dela ficou sob os cuidados da patroa.
As imagens das câmeras de segurança do elevador também mostram que o menino entrou sozinho e foi seguido pela primeira-dama. A patroa parece apertar um botão no alto, mas em seguida, o elevador se fecha. No entanto, Miguel já havia apertado outros botões.
O elevador para em um dos andares, mas a criança não desce. Ao chegar próximo do nono andar, a porta se abre e Miguel sai do elevador.
A perícia preliminar identificou que a criança caiu de uma altura de 35 metros. Segundo Mirtes, o filho estava respirando quando ela o encontrou.
Apesar de ter sido levado ao Hospital da Restauração, o menino não resistiu e veio a óbito no caminho do pronto-socorro.
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