Por meio de sua conta do Twitter, o general defendeu que a França não tem“autoridade moral” para tratar de temas a respeito do Brasil. E exemplifica por testes nucleares feitos pelo país no último século.
“Trata-se da mesma França que de 1966 até 1996, a despeito dos reclamos mundiais, realizou 193 testes nucleares […] a índices de radiação 500 vezes maiores que o máximo recomendado por agências internacionais”, afirmou.
E enfatiza que armas nucleares são uma forma de ameaça de Macron: “Os desabitados atóis de Mururoa e Fangataufa esconderem, até hoje, 3.200 toneladas de material radioativo de diferentes tipos, produtos das explosões nucleares do exército francês, o mesmo que Macron usa para nos ameaçar”.
Villas Bôas ainda questionou a falta de aplicação do pensamento iluminista –movimento do século 18 que nasceu na França e representou ideias de liberdade política e econômica– em relação a outros países. E enfatiza que “a questão ultrapassa os limites do aceitável na dinâmica das relações internacionais”. Eis as mensagens publicadas pelo general (leia a íntegra, como texto, ao final desta reportagem).
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