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Gaeco faz operação em dez estados para combater roubo de cargas, agiotagem e lavagem de dinheiro

30 de agosto de 2019

/ by visao surubim
Segundo o site https://g1.globo.comSão cumpridos 93 mandados de prisão e 110 de busca e apreensão. Ação ocorre em Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Pará, Paraná, Pernambuco, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Santa Catarina.
Uma operação foi realizada nesta quinta-feira (29) em dez estados do país para combater uma quadrilha especializada em roubo e receptação de caminhões e cargas, agiotagem além de lavagem de dinheiro.

Mandados judiciais foram cumpridos em Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Pará, ParanáPernambuco, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Santa Catarina.
Foram expedidos 93 mandados de prisão, sendo 45 de prisão preventiva e 48 de prisão temporária, além de 110 de busca e apreensão. O balanço da ação será divulgado no fim da tarde.
A Operação "Mercúrio" é comandada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia com apoio da Polícia Militar (PM) e da Secretaria de Administração Prisional (Seap).
Segundo o Gaeco, a chefia da organização estava instalada nas cidades de Uberlândia e Goiânia. Eles teriam movimentado, pelo menos, R$ 40 milhões e o Ministério Público Estadual obteve o bloqueio judicial desse valor, além da apreensão de cerca de 200 veículos.
Conforme o promotor de Justiça Fabrício José da Fonseca Pinto, o valor movimentado pela quadrilha pode ser ainda maior.
“O volume pode ser muito maior diante da quantidade de veículos apreendidos hoje, por exemplo, além de dinheiro e outros objetos. Há uma infinidade de provas e produtos que devem ser avaliados para chegar ao valor real de desvio dessa organização criminosa”.                                                                                                                                                  
A quadrilha também falsificava notas fiscais. Por isso, participam também da ação a Receita Estadual e a Polícia Civil de Goiás.      O promotor Adriano Bozola disse que buscas são feitas nas residências dos investigados e também em estabelecimentos, para depois os documentos serem analisados. “Vamos fazer uma análise profunda do material apreendido e tomaremos as medidas cabíveis posteriormente”, disse.                                        

Investigação                                                                As investigações duraram cerca dez meses e tiveram como origem as Operações Catira e Fideliza, deflagradas pela Polícia Federal em 2015.                                                O promotor Fabrício José da Fonseca Pinto deu detalhes sobre como a quadrilha se dividia. “Eles tinham várias estruturas. Uma era operacional para roubo de carga, outro de receptadores e havia uma outra estrutura de intermediários que vendiam as cargas roubadas”, explicou.                                                                          

Ele contou ainda que policiais civis foram corrompidos durante a atuação dessa quadrilha, que pode ter pagado propina para agentes públicos.                                                

Triângulo e Alto Paranaíba

Na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba foram cumpridos 42 mandados de prisão, sendo maior parte em Uberlândia.
Conforme o Gaeco, na cidade, mandados de busca e apreensão foram cumpridos em uma loja de veículos na Avenida João Naves de Ávila, chamada BL Motors, que era usada principalmente para lavagem de dinheiro.                      No local, que foi lacrado pelo Ministério Público, foram apreendidos R$ 8 milhões em carros importados. A reportagem procurou o advogado de defesa da loja que disse que vai aguardar ter acesso aos autos para se pronunciar.
"A investigação nos levou a descobrir que os carros que foram apreendidos aqui hoje são usados para branquear as origens ilícitas dos valores adquiridos com a venda das cargas”, disse Adriano Bozola.
Ainda em Uberlândia, um dos investigados já estava no presídio. Também são cumpridos mandados em Patrocínio, Iraí de Minas, Santa Juliana e Araguari.      Os presos preventivamente serão encaminhados à Delegacia de Polícia Civil da cidade e, depois, ao presídio Professor Jacy de Assis. Aqueles presos temporariamente serão ouvidos nesta quinta-feira. Os nomes dos conduzidos ainda não foram informados.
Gaeco de Uberlândia comanda operação realizada em dez estados — Foto: Fernanda Vieira/MG1

Nome da operação

Segundo informou o Ministério Público, Mercúrio, na mitologia romana, é um mensageiro, Deus dos transportes, da venda, do comércio, do lucro e dos ladrões.
* Reportagem em atualização
Presos durante Operação 'Mercúrio' em Uberlândia e região são levados para a delegacia da Polícia Civil — Foto: Paulo Borges/G1
                  
                                                    

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