A casa em que eu nasci
Fica logo ali, tão perto
na rua do val formoso
Até meu avô construir.
A casa em que eu cresci
Poderia chamar de estações
no verão sempre encontrava
uma flor nas pedras da calçada
saudade das papoulas da primavera.
Mas chama-se Marvila
ruas estreitas em pedra
Portuguesa, não existe
lugar mais acolhedor
Para os netos a casa
do vovô, amor e carinho
A casa do grande Deus.
Pois quem ali chegava
Já sentia o calor
De uma família feliz
Que o zelo é o primor
A rua do val Formoso
Tem suas marcas.
Um pé nêspera
saudade do amor que
senti em criança
saudade da minha
Lisboa, saudade da
casa que eu cresci.
Helena Almeida Mulheres que Mudaram a História de Pernambuco.
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