Em outubro, considerando o salário mínimo líquido, o trabalhador caruaruense desembolsou 26,49% da sua renda apenas com as despesas de alimentação.
De acordo com a pesquisa mensal feita por alunos de Ciências Contábeis e Gestão Financeira do Centro Universitário UniFavip|Wyden, em outubro, o valor da cesta básica em Caruaru apresentou, pelo quarto mês consecutivo, uma redução, diferente da tendência nacional, que foi de elevação. O custo da alimentação básica do caruaruense teve uma queda de 3,04% em seu valor total, chegando a custar R$ 232,53.
De acordo com a professora do UniFavip, Eliane Alves, responsável pela pesquisa, os itens que mais contribuíram para a redução da cesta básica foram a banana, a carne e o café. Já o tomate e o óleo registraram alta. No mês de outubro, a cesta caruaruense continuou apresentando um valor menor que a de Recife. A diferença foi de R$ 97,63.
O comportamento dos preços dos gêneros alimentícios foi de aumento em 16 das 18 capitais onde o DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos realizou a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. Os aumentos mais expressivos foram registrados nas seguintes capitais: Fortaleza, Porto Alegre e Vitória. Já as reduções foram registradas apenas em Recife e Natal. A cesta mais cara do país, mais uma vez, foi a de Florianópolis e a cesta mais barata foi a de Natal.
A pesquisa mostrou ainda que, em outubro, considerando o salário mínimo líquido, o trabalhador caruaruense desembolsou 26,49% da sua renda apenas com as despesas de alimentação. De acordo com o Ministério do Trabalho, ao considerarmos que a jornada oficial de trabalho é de 220 horas mensais, o trabalhador de Caruaru, no mês passado, precisou trabalhar 54 horas para pagar o valor apresentado pela cesta básica.
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