Ainda assim, a auxiliar de serviços gerais Nadjida Rodrigues, de 52 anos, considera ir à praia o melhor programa para um dia como esse. “Trouxe as filhas, o genro e os netos. É a nossa diversão favorita”, comentou. Só os preços dos alimentos comercializados no local é que não a agradaram muito. “É muito salgado, mas já nos acostumamos. A gente sempre traz alguma coisa de casa, porque se for comprar tudo aqui fica inviável”, disse.
Em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, o movimento foi um pouco menor. Na área próxima à Igreja de Nossa Senhora da Piedade, conhecido por recentes ataques de tubarão, poucos se atreveram a entrar no mar. A dona de casa Lucia Santos, 33, preferiu trazer de casa uma piscina de plástico para o filho de sete anos brincar. “Não deixo chegar nem perto da água. Prefiro não arriscar”, afirmou a mão, que também tomou o cuidado de colocar uma pulseira de identificação na criança.
Em ambas as praias, a equipe de reportagem da Folha de Pernambuco flagrou vendedores ambulantes manipulando alimentos de vários tipos, como frituras e frutos do mar, alguns sem os cuidados necessários de armazenamento e refrigeração.
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