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Em 34 anos, Pernambuco registra 26,2 mil casos de Aids

30 de novembro de 2018

/ by visao surubim
Segundo o site https://g1.globo.com/pe/pernambuco:
No período entre 1983 e 2017, homens entre 30 e 39 anos foram os mais diagnosticados com a doença. Em média, 64 diagnósticos foram feitos por mês no estado.
De 1983 a 2017, foram diagnosticados 26.212 casos de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) em Pernambuco, número que corresponde a uma média mensal de 64 diagnósticos de pacientes com a doença. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (30) pela Secretaria Estadual de Saúde.
Dentro do levantamento, o anos entre 2013 e 2017 apresentam uma tendência decrescente, com queda de 41,50% no número de diagnósticos. No intervalo de 34 anos, a faixa etária entre 30 e 39 anos contém os maiores números de pacientes com HIV, com 9.642 pessoas com diagnóstico confirmado. Desse total, 6.376 são homens e 3.266 são mulheres. O grupo de pacientes entre 20 e 29 anos vem em segundo lugar, com 6798 pessoas infectadas com o vírus, sendo 4.372 homens e 2.426 mulheres. No que diz respeito à escolaridade, 49,13% dos acometidos pela doença entre 1983 e 2017 têm ensino fundamental incompleto. Em seguida estão 24,46% dos pacientes com ensino médio completo. Em terceiro lugar, com 8,30%, estão os pacientes com educação superior completa. Nesse mesmo período, a principal forma de transmissão em menores de 13 anos foi a perinatal, representando 98,16% do total de casos. Para pessoas com 13 anos ou mais, a transmissão sexual foi a principal forma de contágio para ambos os sexos. Entre as pacientes do sexo feminino, a categoria heterossexual apresentou 96,90% das notificações entre 1983 e 2017, enquanto, no sexo masculino, houve uma mudança na série histórica. Nos primeiros anos da epidemia, houve 50,36% de infecção entre homossexuais, mas, após 1999, os heterossexuais passaram a representar 41,26% das transmissões. Mortalidade O boletim também destaca 10.946 óbitos causados por aids no estado, entre 1984 e 2017. Nos últimos dez anos houve um aumento de 24,04% na taxa de mortalidade, mas entre 2016 e 2017, foi registrada uma redução de 6,73 para 6,29 casos a cada 100 mil habitantes.                             As mortes foram mais frequentes no sexo masculino, considerando os últimos dez anos, com um aumento de 29,35% nos óbitos de homens e 15,53% nas mortes de mulheres.
Em relação à faixa etária, o maior risco foi identificado na faixa etária que vai de 45 a 54 anos, com risco de 13,97 a cada 100 mil habitantes. Em seguida está a faixa de 35 a 44 anos, com coeficiente de 9,91 a cada 100 mil habitantes.
Ainda de acordo com o boletim, foram registrados, entre 1987 e 2017, 471 casos de Aids em crianças menores de cinco anos.
Diagnóstico e tratamento
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza testes rápidos para a detecção do vírus nas unidades de saúde brasileiras. Em caso de resultado positivo, o Ministério de Saúde orienta o paciente a procurar o serviço de saúde para testes complementares.
Desde 2013, os pacientes com HIV podem ter acesso aos medicamentos para tratamento nas unidades de saúde do país. Desde a introdução do tratamento até setembro de 2018, 585 mil pessoas estavam em tratamento no país.
  

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